quarta-feira, 31 de outubro de 2007
jardineiro
Então aí está o meu jardim. Neste aqui, como em qualquer jardim, florescem cores que não são minhas, mas da própria vida. Ajudo-as a nascer, como bom jardineiro que me pretendo: fico por aí como parteiro de lilases e amarelos. Não as tomo, as flores daqui, como coisas ou valores, mas contemplo-as como efêmeras aparições da beleza primeira. E deixo-as ao vento, exalando seus cheiros e inspirando dizeres sobre belo ou feio, enquanto eu, dever cumprido, contemplo.
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3 comentários:
vc não devia sumir desse jeito... venho aqui há meses e sempre encontro o mesmo texto... não guarda teu talento só pra ti lindinho... compartilha com os amigos! Beijos...
=)
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