quinta-feira, 18 de maio de 2006

RASO

Aqui uma voz que ora diz sim, ora diz não.. sem nenhuma precisão.
Ali uma agulha tecendo tramas de amor e morte.
Lá os ouvidos a escutar silêncios pacíficos, pausas sinistras e gritos de horror.
Mais além umas verdades doídas, e qualquer coisa não dita.
E Lá.. bem distante.. Eu.
Acho que perdido, talvez cansado no meio da multidão que não existe de verdade; tentando ouvir passos, mas nada se move ao meu lado.

Mais longe do que se vê há também um passado.

E o que mais?

O sol nascendo.
Mas vá lá! Que é que tem de mais num sol nascendo?



É só isso. Não há nada mais para ver. Nada além de superfície.
Nem céu nem um íntimo profundo, nem qualquer dessas tolices.

terça-feira, 2 de maio de 2006

ah, inferno, inferno, inferno.

não esperava encontrar... não agora.
o quase insuportável ter de se calar. a agonia horrível de esperar sem saber.