sexta-feira, 4 de março de 2005

Resumo

É tudo bosta, coisa morta, grama que nasce por cima. E se multiplica.
Uma paisagem transformada pelo clima. E o detalhe é que importa.
Ou são tudo ismos, ou são cismas. Ou são só rimas. Sem fim, sem mim. Sem coisa nenhuma. E às vezes falta o sim. Se algo se afirma, o contrário se ensina. Se prova o impossível. Se tropeça no visível. Provavelmente uma vida improvável. Um caminho que não é meu. Mas que tomo, que corro sem saber. Que morro sem temer. Onde vivo sem porquê.
Sem conforto, sem razão, nem noção de sim ou não. Certo, errado, confunde-se ordem e caos. E vamos todos, lado a lado, embalados, destilados. Rumo à acolhida celestial dos nimbo-estratos. E um dia se sai voando em pratos, feito disco voador... Alguma coisa existe, seja lá o que for.


O que é amor?

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