terça-feira, 24 de outubro de 2006

Vês uma parede?
Uma tela colorida?
Vês um mosquito? Zumbido?
Um sacerdote em êxtase dançando sob o sol?
Um livro aberto, sagrado?
Um copo sujo?
O sofrimento infinito de milhares de milhões de almas que passaram por aqui?
E das que não passaram?
Uma caneta?
Incenso?
Violência, amor, ódio, compaixão, ciúme, cobiça, dor e prazer?
O inconsciente?
Formosíssima Dulcinéia a acenar com seu lenço?
A verdade? A outra?
Música?
O universo existindo e não-existindo a todo tempo, mahavisnu?
O mundo subatômico?
O que tem fome?
Complexos? Arquétipos?
Fogo?
Cachaça?
O eterno retorno?
Narciso?
O cheiro da chuva?
O Outro no espelho?
Maconha?
Pés de barro?
Restos de uma civilização?
Surrealismo?
Soma?
Uma sonata composta em noite fria?
O amor?
Amigos?
O capital?
Ser?
Teus dedos?
Zeitgeist?
Pós-modernismo?
Esse disco raro?
Vês?
A vida inteira: intensidade em palavras?


Pois é... maya.

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