segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Atma
O que resta, quando cessa? Quando cessa o que embesta, que é que fica? Quando não fujo, esvazio, o que fica além desse frio? Quem existo quando de inteiro eu me desvisto? Quando despido do hábito de ser mesmo, pele outra alguma ainda resta, estar algum sutil? Se como a vida eu corro, rio, aonde é que vou? Que é que serei, afinal, lá onde já não sei mas ainda sou?
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Um comentário:
Dizendo sempre mais nas palavras não escritas... perfeito sempre...
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