sexta-feira, 14 de outubro de 2005

do Amor

Ah.. suave coisa, suave coisa nenhuma.. o solitário andar por entre a gente. Coisa que se há muito descreve, mas que não há ainda paralelo em verso. Não há sequer paralelo no verbo. Falta sempre algo. Mesmo o menor dos detalhes já faz o que era não ser mais. E tudo, então, que se tentou dizer, se perde num crescente de vozes e gestos, que por fim recuperam, mas já não têm de fato o que querem. E lá vamos mais uma vez, para o que nunca teremos.
E tenham dó dos pobres que o conhecem... porque eles são felizes, e por isso sofrem.
E como é bom.

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