sábado, 10 de março de 2007

do vazio

o que é nunca foi para sempre, mas é sempre o que está sendo.
como um complexo sistema mutável, tranqüilamente inconstante, agora, e só agora, se está sendo uma das possibilidades infinitas do Ser inteiro que nunca é em si mesmo.
Eterna mudança, sem duração, sem definição exata. O que é algo agora está sendo sem nem mesmo existir por si, contínuo de possibilidades sempre em transição e que minimamente se define em oposição a um outro; esse outro em constante processo de separação-reintegração, que em si mesmo também não é senão a possibilidade toda expressa em não-ser e subtraída do que está sendo agora.

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